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Casamentos civis gratuitos
Procura é grande

Quatro anos de namoro e enfim a oportunidade que o casal de pescadores Rosinaldo Domingos de Araújo, 29 anos, e Izabelly da Silva Amorim, 18 anos, tanto esperavam: o casamento oficializado em cartório. Mesmo já morando juntos há um ano e esperando o primeiro filho, o casal precisava tornar a união oficial e em pouco mais de meia hora já estavam com a certidão de casamento em mãos. 

“Nós estamos há quase um ano planejando isso e combinamos que assim que a lancha ( chalana do Projeto Ribeirinho Cidadão) passar, a gente iria casar e hoje, graças a Deus conseguimos nos casar e o que é melhor, sem ter que gastar nada”, disse Rosinaldo.

Conforme o defensor público Munir Arfox, a procura pela oficialização casamento civil ainda é responsável por grande parte da demanda, por todas as comunidades visitadas. Até a metade do percurso do Ribeirinho Cidadão, mais de 10 casamentos foram realizados.

“A realização desses atendimentos , como casamentos, reconhecimentos de paternidade, composições amigáveis, definição de pensão alimentícia, entre e=outros serviços, só está possível graças a essas parcerias como a da Assembleia Legislativa, pois com isso estamos atendendo aos anseios dessas pessoas que têm dificuldade de ter acesso a resolução de seus conflitos”, destacou Arfox.

Para o deputado Mauro Savi, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa e que representou o Parlamento no lançamento do sétimo Ribeirinho Cidadão, poder oferecer essas facilidades – de “fazer o casamento no lugar onde moram as pessoas, além da facilidade, garante qualidade de vida à população”.

Até o fechamento do terceiro dia desta edição do Projeto Ribeirinho Cidadão, o serviço cartorário já havia oficializado dez casamentos civis. A meta da coordenação do Projeto, porém, é fechar essa edição com mais de cinco mil atendimentos, no geral, ou seja, mais que os 4.625 do ano passado.

Fonte: Arpen Brasil