Um novo fluxograma vai dar celeridade ao cumprimento das decisões judiciais, num sistema onde os juÃzes podem enviar as sentenças aos cartórios de protesto, que intimarão o devedor a pagar os débitos.
A iniciativa foi acertada em reunião com a presença da presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Graça Figueiredo, a coordenadora dos juizados especiais criminais e cÃveis do TJAM, desembargadora Carla Reis, o presidente do Instituto de Estudos de Protesto de TÃtulos do Brasil – seccional Amazonas, Clóvis Barbosa de Siqueira, e o gestor do Instituto, Rafael Stone. O encontro aconteceu na manhã do dia 12, na sala da presidência, no EdifÃcio Arnoldo Péres, em Manaus.
“São sentenças judiciais, com trânsito em julgado, e execução frustrada. O cartório de protesto vai ajudar os juÃzes a dar efetividade na decisão judicial”, assegurou Clóvis Barbosa de Siqueira. “Não adianta ganhar e não levar”, completou a desembargadora Carla Reis.
O presidente do IEPTB-AM explica que já existe um provimento da corregedoria normatizando a medida. “Vamos fazer circular esta informação. Estamos entrando na fase operacional para que as sentenças cheguem aos cartórios de protestos e possam dar uma resposta as pessoas que tiveram o direito reconhecido”, explicou Clóvis Barbosa.
“Muitas pessoas que deixam de pagar no juizado, sei disso porque fui juiz, são empresas. Se não pagam é porque não querem pagar. Como não tem os bens que possam ser penhorados, simplesmente não cumprem a obrigação. Com o protesto, normalmente a pessoa procura regularizar a situação porque impede transações bancárias, impede cartão de crédito. É aà que o protesto entra”, finalizou.
Fonte: TJAM