A PolÃcia Federal deflagrou nesta manhã (16) a Operação Caverna de Platão** com o objetivo de desarticular duas organizações criminosas que estariam atuando em fraudes contra o INSS e o Sistema Financeiro Nacional. Ação da PF impediu o prejuÃzo de 14 milhões de reais aos cofres públicos, decorrente de uma das várias fraudes bancárias praticadas pelo grupo investigado.
Cerca de 110 policiais federais cumpriram em três estados da Federação, onze Mandados de Prisão (entre preventivas e temporárias), cinco Mandados de Condução Coercitiva, 18 Mandados de Busca e Apreensão, além de Sequestros, Arrestos e Penhoras, somado ao afastamento cautelar de servidores públicos.
Os mandados ocorreram nas cidades de Abadiânia, Anápolis, Caldas Novas, Goianápolis, Marzagão, Nerópolis e Trindade, todas de Goiás, e ainda BrasÃlia/DF e Arapoema/TO.
As investigações tiveram inÃcio há cerca de um ano e objetivava, inicialmente, apurar o desvio mensal e contÃnuo de valores da Previdência Social através da concessão irregular de benefÃcios de Amparo Social ao Idoso (LOAS).
Nesse perÃodo, restou apurado que foram requeridos, em todo território nacional, cerca de 530 benefÃcios LOAS, dentre os quais se encontram ativos 201 benefÃcios em Goiás e 369 benefÃcios em todo o paÃs, equivalente ao prejuÃzo atual para os cofres da Previdência Social cerca de 7,5 milhões de reais, atualizados até agosto 2014.
O prosseguimento das investigações também possibilitou identificação de outro grupo organizado que, com a participação do Cartório Extrajudicial localizado no estado de Goiás, atuava em sucessivas fraudes bancárias.
Comunicamos que haverá entrevista coletiva hoje, 16/09, as 09h30mim na Sala de Imprensa desta Superintendência Regional, sita na Av. Edmundo Pinheiro de Abreu, nº 826, St. Pedro Ludovico, Goiânia/GO.
**O nome da operação foi escolhido em razão de que a investigação demonstrou serem os beneficiários fictÃcios (visão distorcida da realidade). Assim, enquanto na alegoria da Caverna (Caverna de Platão) as pessoas que viviam em seu interior tinham uma falsa impressão de que as sombras constituÃam pessoas, denotando uma imagem distorcida e confusa quanto à realidade.
Fonte: Comunicação Social – PolÃcia Federal em Goiás
Publicação: DPF
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